quinta-feira, 6 de maio de 2010

RUA ERNESTO DALSOGLIO


Ernesto Dalsoglio
Filho de imigrantes italianos (VENEZA), nasceu em 25 de fevereiro de 1902 e faleceu em 19 de outubro de 1975, aos 73 anos. Nasceu e viveu em Porto Feliz.
Quando jovem trabalhou como sapateiro.
Foi proprietário da Fazenda Dalsoglio, que fica localizada a margem direita do Rio Tietê, onde se dedicou a pecuária e agricultura.
Casou-se com Violeta Petri Dalsoglio e tiveram 7 filhos.
Foi dono de várias propriedades da cidade, como exemplos:
* Leiteria Dalsoglioe Açougue Dalsoglio, ambos localizados na rua Altino Arantes.
* Hotel Central
Teve participação marcante na cidade como subdelegado.
Em 17 de outubro de 1975 vendeu a Fazenda Dalsoglioe, seus filhos deram início a outrops ramos de come´rcio em Porto Feliz.

Todos os dados e foto foram fornecidos por VIOLETA CRISTINA DALSOGLIO SEGATO

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AVENIDA GETÚLIO VARGAS


Getúlio Dorneles Vargas nasceu em São Borja/RS no dia 19 de abril de 1882.
Advogado e político brasileiro, chefe civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha depondo seu 13º e último presidente da república Washington Luís.
Foi presidente da República do Brasil em dois períodos. O primeiro teve duração de 15 anos ininterruptos, de 1930 a 1945.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se matou.
Getúlio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", frase bíblica (livro de Jó-29:16)[2] e título criado pelo seu Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, enfatizando o fato de Getúlio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras. As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo o chamavam de "O Getúlio", e não de "Vargas". A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.
Suicidou-se em 1954 com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal.

terça-feira, 4 de maio de 2010

RUA JOÃO BAPTISTA ALBIERO


A fotografia estampa uma sessão de Câmara, na data de 06 de outubro de 1954, na qual pode ser observado inúmeros cidadãos portofelicenses, tais como:Natalio Tauhyl, empunhando o microfone; Doutor Antoninho, Dr Moreira, José Habice, Dr Moraizinho, e outros, e entre eles JOANIM ALBIERO que mesmo não sendo vereador participou dessa sessão, estando junto a janela, atrás de Natálio. Essa sessão foi realizada na antiga Prefeitura que ficava na Rua Altino Arantes e, pela data constante no verso da fotografia, diz respeito a instalação da 1ª Semana das Monções, para o ano seguinte de 1955, da qual, ele sempre me disse que foi um dos seus idealizadores.

RUA JOÃO BAPTISTA ALBIERO

JOÃO BATISTA ALBIERO, também conhecido por João Albiero Filho, nasceu na Fazenda Sobradinho de Vila Rafard, estado de São Paulo, em 13 de março de 1906, sendo o primogênito do casal João Albiero e Santina Quibau Albiero, os quais eram imigrantes italianos.
Na placa da rua consta BAPTISTA, porém, o seu nome não continha esse "P".
A hoje cidade de Rafard, foi durante muito, muito tempo uma vila da cidade de Capivari.
JOANIM ALBIERO, como era conhecido na roda de seus familiares e amigos, aprendeu a ler e a escrevewr praticamente sozinho, porque naqueles outros tempos, estudar era uma coisa muito difícil.
Casou-se com Irene Bertonceli Albiero, na Igreja de Rafard, no ano de 1929, e tiveram 09 (nove) filhos.
Até o ano de 1955, ele foi um dos arrendistas que plantavam cana-de-açúcar em terreno da famosa “Companhia”, ou seja, da firma francesa Societé Sucreries Brèsiliannes, dentro da Fazenda Capuava. Para isso durante longos vinte e quatro, agregou um sem números de empregados por sua própria conta, além é claro, de muitos animais e carroções para o transporte da cana até a “chave” onde os trens da Companhia, transportavam para a nossa extinta Usina, hoje fechada, para a moagem e a conversão em açúcar e álcool.
A Fazenda Capuava durante muito tempo, foi considerada como a melhor de todas as fazendas dessa Companhia, porque ela comportava um gerente francês, já que a Usina tinha um outro, além de possuir inúmeras novidades para a época, inclusive um cinema.
Pelo fato da quantidade de pessoas que residiam na Capuava, onde hoje está localizada a Capela, funcionou uma delegacia de polícia e, JOANIM foi designado como “seu” delegado durante um certo tempo.
Soube através de conversas mantidas com ele, durante nossa vivência como pai e filho, que ele possuiu um dos primeiro automóveis que rodaram por Porto Feliz. E, nos longínquos anos 50, ele foi Presidente do Rotary Clube local, dirigente esportivo junto ao Esporte Clube União, além de ser um sócio remido do antigo e hoje, também extinto, Clube Recreativo Familiar. Aliás, como as coisas acabam nessa nossa Terra!
João Batista Albiero, sem o “p”, ou João Albiero Filho faleceu nesta querida terra de Porto Feliz, que ele adotou como sua cidade do coração, em 1º de outubro de 1982, com 76 anos de idade.

Todos os dados e a fotografia foram oferecidos pelo seu filho João Batista Albiero Filho.

domingo, 2 de maio de 2010

PRAÇA DOUTOR JOSÉ SACRAMENTO E SILVA



Doutor Sacramento é o de terno mais escuro, de perfil.

PRAÇA DOUTOR JOSÉ SACRAMENTO E SILVA


Zeca era o apelido de um “menino bom”, como era chamado na cidade onde morava. Ele nasceu na cidade do Porto, em Portugal, no dia do professor – 15 de outubro de 1890.
Com três meses de vida, sua família regressou ao Maranhão, na cidade de São Luis, onde já haviam residido. Foi nessa cidade que o Zeca passou sua infância, até ficar adulto.
Mas, quando tinha 4 aninhos, uma coisa muito triste aconteceu: seu pai morreu. Sua mãe, viúva, não esmoreceu e, com seu próprio trabalho criou seus filhos Zeca e Tininha.
Zeca herdou de sua mãe, a força de vontade, o amor ao trabalho e ao cumprimento do seu dever.
Ele foi sempre muito bondoso, tanto que em São Luis ele era conhecido como “o menino bom”.
Zeca adorava doces que sua mãe fazia para ele: fios de ovos, queijadinha, bombocado e quindim.
Fez seus estudos primários e secundários no Colégio Cônego Chaves, em São Luis.
O bondoso Cônego Chaves apreciava as boas qualidades e a inteligência do Zeca. Sabendo que o seu sonho era ser médico e esse sonho estava acima das possibilidades da sua mãe, o Cônego quis ajudá-lo. Com a autorização de Dona Custódia, sua mãe, ele partiu para a Bahia, aos 16 anos onde, anos mais tarde, se formou médico pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 28 de dezembro de 1912.
Retornou ao Maranhão, onde iniciou sua profissão de médico.
Certo dia precisou acompanhar uma paciente ao Rio de Janeiro, e lá, viu um anúncio que pedia um médico para a cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo.
O nome Porto Feliz, o deixou fascinado. Então, em janeiro de 1914, ele chegou aqui e começou a clinicar na Santa Casa de Misericórdia, que na época era cuidada por madres, que se dedicavam intensamente pela Casa e pelos doentes.
Logo que se estabeleceu nesta cidade, trouxe para cá a sua mãe e a sua irmã.
Seus pais eram o senhor José Sacramento e Silva, já então falecido e a Sra. Custódia Maria de Jesus e Silva e, sua irmã Cezaltina Sacramento.
Zeca casou-se com Iracema Portella Sacramento e tiveram cinco filhos: Carlos, Juracy, Maria de Lourdes, Paulo e Pedro.
O nosso menino bom, o Zeca, tornou-se um dedicado médico, que tanto trabalhou pela saúde e o bem estar da população da nossa cidade.
Já sabem quem é o Zeca?
Sim, ele tinha o mesmo nome do pai.
Zeca, era o apelido carinhoso no nosso querido e inesquecível Doutor José Sacramento e Silva, que trabalhou intensamente, até o seu falecimento que ocorreu no dia 29 de janeiro de 1968.

Pesquisa e texto feito pela minha querida Cláudia Sacramento Perpétuo Herschel, tia Cláudinha.

RUA SUZETE TOMÉ ALCALÁ


Decreto que determinou o nome de Suzete para uma das ruas de Porto Feliz